William Hazlitt (10 de abril de 1778, Mitre Lane, Maidstone 18 de setembro de 1830, St. Annes Churchyard, Soho, Londres) foi um escritor inglês, lembrado por seus ensaios humanistas.
Assim como se diz que a hipocrisia é o maior elogio da virtude, a arte de mentir é o mais forte reconhecimento da força da verdade.
O espírito é o sal da conversa, não o seu alimento.
Nunca conseguimos fazer nada corretamente enquanto não pararmos de pensar em como o fazer.
O homem é um animal que finge - e nunca é tão autêntico como quando interpreta um papel.
A simplicidade de carácter é o resultado natural de profundo raciocínio.
Quase toda a seita do cristianismo representa uma perversão da sua essência, com a finalidade de adaptá-lo aos preconceitos do mundo.
Antipatias violentas são sempre suspeitas e traem uma afinidade secreta.
É impossível odiar alguém que conhecemos.
A ira pode subsistir com qualquer tipo de alimento.
As pessoas mais silenciosas geralmente são aquelas que pensam o melhor de si mesmas.
Uma paixão forte por qualquer objeto assegurará o sucesso, porque o desejo pelo objetivo mostrará os meios.
Pensar mal da humanidade sem lhe desejar mal talvez seja a forma mais elevada de sabedoria e de virtude.
Não há animal mais degradante, estúpido, covarde, lamentável, egoísta, rancoroso, invejoso, ingrato, que o público. É o maior dos covardes, porque de si mesmo tem medo.
Só ficamos satisfeitos em ter razão se conseguimos provar que os outros estão totalmente errados.
O homem é o único animal que ri e chora, porque é o único que se impressiona com a diferença que há entre o que é e o que devia ser.
A arte de agradar consiste em ter agrado.
Como a nossa confiança, assim é a nossa capacidade.
Nenhum jovem acredita que um dia morrerá.
Uma alcunha é a pedra mais pesada que o diabo pode atirar em alguém.
Aqueles para quem a roupa é a parte mais importante da pessoa acabam, geralmente, por valer tanto quanto a sua roupa.
É melhor não saber ler e escrever do que não saber fazer nenhuma outra coisa.