Livros de Sartre

Sobre o Autor

Sartre

Jean-Paul Sartre (21 de Junho de 1905 -15 de Abril de 1980) foi um filósofo existencialista francês do início do século XX.

Melhores Livros de Sartre

Eu sei que nunca mais encontrarei ninguém que inspire uma paixão. Você sabe, não é tarefa fácil amar alguém. É preciso ter uma energia, uma generosidade, uma cegueira. Há até um momento, bem no início, em que é preciso saltar por cima de um precipício: Se refletirmos, não o fazemos. Sei que nunca mais saltarei...

Eu sei que nunca mais encontrarei nada nem ninguém que inspire uma paixão. Você sabe, não é tarefa fácil amar alguém. É preciso ter uma energia, uma generosidade, uma cegueira. Há até um momento, bem no início, em que é preciso saltar por cima de um precipício: se refletirmos, não o fazemos. Sei que nunca mais saltarei...

Os dias mais recuados de sua infância, o dia em que dissera: Serei livre, o dia em que dissera: Serei grande, apareciam-lhe, ainda agora, com seu futuro particular, como um pequenino céu pessoal e bem redondo em cima deles, e esse futuro era ele, ele tal e qual era agora, cansado e amadurecido. Tinham direitos sobre ele e através de todo aquele tempo decorrido mantinham suas exigências, e ele tinha amiúde remorsos abafantes, porque o seu presente negligente e cético era o velho futuro dos dias passados. Era a ele que eles tinham esperado vinte anos, era dele, desse homem cansado, que uma criança dura exigira a realização de suas esperanças; dependia dele que os juramentos infantis permanecessem infantis para sempre, ou se tornassem os primeiros sinais de um destino. Seu passado sofria sem cessar os retoques do presente; cada dia vivido destruía um pouco mais os velhos sonhos de grandeza, e cada novo dia tinha um novo futuro; de espera em espera, de futuro em futuro, a vida dele deslizava docemente...em direção a quê?

O importante não é o que fizeram de nós, mas o que vamos fazer daquilo que fizeram de nós

Quem sabe que o mundo nao seria melhor sem os homens..

A questão não é o que fazem conosco, mas sim o que fazemos com o que fazem conosco.

O ser humano é uma paixão inútil.

O inferno são os outros Projetamos nos outros a nossa relização e aguardamos deles algo que amenize o vazio que nos habita.

A felicidade não está em fazer o que a gente quer, mas sim em querer o que a gente faz.

Estamos condenados a ser livres.

Não importa o que faremos de nós. O que importa é o que faremos daquilo que fizeram de nós.

O inferno são os outros