Livros de Pierre Marivaux

Sobre o Autor

Pierre Marivaux

Pierre Carlet de Chamblain de Marivaux (4 de fevereiro de 1688, em Paris, França - 12 de fevereiro de 1763), escritor e dramaturgo francês.

Melhores Livros de Pierre Marivaux

O casamento que se faz entre os homens e nós deveria fazer-se entre os seus pensamentos e os nossos; era essa a intenção dos deuses; ela não foi concretizada e aí está a origem da imperfeição das leis.

Escutar bem é quase responder.

É preciso termos muito bom senso para sentirmos que não temos nenhum.

Saber ouvir quase que é responder.

Quanto a sexos, apenas conheço dois: um que se diz sensato, o outro que nos prova que isso não é verdade.

Há pessoas cuja vaidade interfere em tudo quanto fazem, mesmo nas leituras.

De sexos, conheço apenas dois: um que se diz racional, outro que nos prova que isso não é verdade.

Casar-me com ele! Asseguro-te que não; já basta que ele se case comigo.

É preciso que a Terra seja um lugar deveras estranho para a virtude, uma vez que ela aqui apenas sofre.

Nada nos torna tão amáveis como o julgarmo-nos amados.

Existem seres perspicazes a quem não é necessário mostrar muito para os instruir e que, do pouco que vêem, pressentem num ápice o que poderiam fazer.

Todas as beatas se desforram dos pecados que não cometeram pelo prazer de saberem os pecados das outras: sempre é alguma coisa.

Não existe prazer que não diminua ao ser conhecido.

Estaria em crer que a glória de perdoar aos nossos inimigos valia bem a honra de os odiar para sempre.

A situação dos que ficam é sempre mais triste do que a dos que partem. Partir é um movimento que se dissipa, e nada distrai as pessoas que ficam.

Que caridade é essa que não tem pudor face a um miserável e que antes de o ajudar, começa por lhe espezinhar o amor-próprio.

É natural desejar que se faça justiça; a maior de todas as almas não ficaria insensível ao prazer de ser conhecida como tal.

A vingança agrada a todos os corações ofendidos; (...) uns preferem-na cruel, outros generosa.

Os maridos usam uma máscara perante a sociedade e uma expressão simulada ante a sua mulher.