Livros de Paul Valéry

Sobre o Autor

Paul Valéry

Paul Valéry foi um pensador e poeta francês. Seus escritos são conhecidos pela originalidade e pela variedade de temas abordados, como artes plásticas e arquitetura.

Melhores Livros de Paul Valéry

Tenho contra mim as pessoas dotadas de opiniões – quer dizer, as pessoas que se confundem com as opiniões que lhes ocorrem; as pessoas dotadas de convicções e fés. Mas eu me distingo das minhas, e isso é quase o que me define. Sou aquele que não é / não sou / o que lhe ocorre. EGO

A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.

Os homens se diferenciam pelo que mostram, e se parecem pelo que escondem

Cada gota de silencio e a possibilidade de um fruto maduro.

O mais profundo é a pele.

A guerra é um massacre de homens que não se conhecem em benefício de outros que se conhecem mas não se massacram.

O que separa a alma do corpo não é a morte, é a vida.

A guerra é um massacre entre gente que não se conhece, para proveito de pessoas que se conhecem, mas não se massacram.

A pesquisa em arte trabalha com valores, conceitos e principalmente, poiética!

Convém sempre desculpar-se de agir bem- nada fere mais.

O talento sem genialidade é pouca coisa. A genialidade sem talento não é nada.

Os otimistas escrevem mal.

Elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir.

Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo; e o seu próprio conteúdo.

O que nos força a mentir é o sentimento da impossibilidade de os outros compreenderem inteiramente a nossa ação. Mesmo a mentira mais complicada é mais simples que a verdade.

Um grande homem é aquele que morre duas vezes. Primeiro, como homem; e depois, como grande homem.

A vaidade, grande inimiga do egoísmo, pode dar origem a todos os efeitos do amor pelo próximo.

O espírito vive da diferença, o afastamento existe, a plenitude deixa-o inerte.

Como fazer para não fazer nada? Não conheço no mundo nada mais difícil. É um trabalho de Hércules, um aborrecimento de todos os instantes.

Deus fez tudo de nada. Mas o nada aparece.

Um homem sério tem poucas ideias. Um homem de ideias nunca está sério.

Agradar a si mesmo é orgulho; aos demais, vaidade.

O passado, mais ou menos fantástico, ou mais ou menos organizado posteriormente, age sobre o futuro com um poder comparável ao do próprio presente.

A fraqueza da força é só crer na força.

Os corações dos nossos amigos são com frequência mais impenetráveis que os dos inimigos.

O homem feliz é aquele que ao despertar se reencontra com prazer e se reconhece como aquele que gosta de ser.

Amar é ser estúpidos juntos.

A meditação é um vício solitário que cava no aborrecimento um buraco negro que a tolice vem preencher.

Estamos ameaçados por duas calamidades: a ordem e a desordem.

Se tudo fosse claro, tudo nos pareceria inútil.