A turbulencia dos demagogos derruba os governos democraticos. ARISTOTELES.
Não é grande vantagem ter um espírito vivo se ele não é justo.
É mais cómodo dizer coisas novas do que conciliar as que já foram ditas.
Para se executarem grandes coisas, há que viver como se nunca devêssemos morrer.
Raramente nos consolamos das grandes humilhações; esquecemo-las.
Não renunciamos aos bens que nos sentimos capazes de obter.
A loucura dos que têm êxito é a de se julgarem hábeis.
O ódio dos fracos não é tão perigoso como a sua amizade.
Falta-nos o amor-próprio suficiente para nos não importarmos com o desprezo dos outros.
Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.
Não podemos ser justos se não formos humanos.
Uma viva inteligência de nada serve se não estiver ao serviço de um carácter justo; um relógio não é perfeito quando trabalha rápido, mas sim quando trabalha certo.
Um versificador não considera ninguém digno de ser juiz dos seus versos; se alguém não faz versos, não sabe nada do assunto; se faz, é seu rival.
Ninguém está mais sujeito a praticar erros do que aqueles que apenas agem por raciocínio.
Quando não se sabe entreter-se e divertir-se a si mesmo, quer-se entreter e divertir os outros.
A clareza é a boa-fé dos filósofos.
Fica provado que uma inovação não é necessária quando se torna demasiado difícil implementá-la.
A paciência é a arte de esperar.
Quando os prazeres nos esgotaram, julgamos haver esgotado os prazeres; e então dizemos que nada pode saciar o coração do homem.
Para saber se um pensamento é novo, basta exprimi-lo com muita simplicidade.
Há injúrias que temos de ignorar para não comprometermos a nossa honra.
A fé é a consolação dos miseráveis e o terror dos felizes.
As leis inúteis, enfraquecem as leis necessárias.
Ninguém se pode gabar de nunca haver sido desprezado.
A ambição ardente priva a juventude de prazeres para governar sozinha.
Os grandes homens, ao ensinarem os fracos a raciocinar, colocaram-nos sobre a estrada do erro.
A razão engana-nos mais frequentemente que a natureza.
Não há ofensa que não perdoamos, depois de nos termos vingado.