Livros de José Ortega y Gasset

Civilização é, antes de mais nada, vontade de convivência.

Sobre o Autor

José Ortega y Gasset

José Ortega e Gasset foi um importante filósofo espanhol. Escreveu obras consagradas na área da Filosofia, como "Meditação do Quixote" e "Rebelião das Massas".

Melhores Livros de José Ortega y Gasset

Mais frases de José Ortega y Gasset

Não é a fome, mas, pelo contrário, a abundância, o excesso de energias, que provocam a guerra.

Liderar não é tanto uma questão de mão pesada mas mais de assento firme.

Pouco se pode esperar de alguém que só se esforça quando tem a certeza de vir a ser recompensado.

Cultura é o sistema de ideias vivas que cada época possui. Melhor: o sistema de ideias das quais o tempo vive.

O prazer estético deve ser um prazer inteligente.

Civilização é, antes de mais nada, vontade de convivência.

O jovem não precisa de razões para viver; precisa só de pretextos.

A cultura é uma necessidade imprescindível de toda uma vida, é uma dimensão constitutiva da existência humana, como as mãos são um atributo do homem.

Esta é a primeira consequência que sobrevém quando no mundo alguém deixa de mandar: que os demais, ao se rebelarem, ficam sem tarefa, sem programa de vida.

Podemos pretender ser quanto queiramos; mas não é lícito fingir que somos o que não somos.

Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar.

Em vez de pintar coisas puseram-se a pintar ideias.

Não é tão fácil como se crê ser um egoísta puro, e ninguém, sendo-o, alguma vez triunfou.

Muitos homens, como as crianças, querem uma coisa, mas não as suas consequências.

O exagero é sempre a exageração de algo que não o é.

Contrariamente ao que crêem os chorões, todo o erro é uma propriedade que acresce o nosso haver. Em vez de chorar sobre ele, convém apressar-se em aproveitá-lo.

Sem missão não há homem.

O amor vive do pormenor e procede microscopicamente.

Contrariamente ao que supõe uma óptica inocente e folhetinesca, o poder não é tanto uma questão de punhos quanto de nádegas.

Eis ao que leva o intervencionismo do Estado: o povo converte-se em carne e massa que alimenta o simples artefacto e máquina que é o Estado.

A civilização avançada envolve problemas árduos. Por isso, quanto maior o progresso, mais está ameaçada. A vida está cada vez melhor; porém, evidentemente, cada vez mais complicada.

A ciência consiste em substituir o saber que parecia seguro por uma teoria, ou seja, por algo problemático.

O mundo é o repertório das nossas possibilidades vitais. Não é, pois, algo à parte e alheio à nossa vida, mas é a sua autêntica periferia.

A beleza que seduz poucas vezes coincide com a beleza que faz apaixonar.

O importante é a lembrança dos erros, que nos permite não cometer sempre os mesmos. O verdadeiro tesouro do homem é o tesouro dos seus erros, a larga experiência vital decantada por milénios, gota a gota.

Em épocas de grande agitação o dever do intelectual é manter-se calado, pois nessas ocasiões é preciso mentir e o intelectual não tem esse direito.

O que distingue um grande poeta é o fato dele nos dizer algo que ninguém ainda disse, mas que não é novo para nós.

É imoral pretender que uma coisa desejada se realize magicamente, simplesmente porque a desejamos. Só é moral o desejo acompanhado da severa vontade de prover os meios da sua execução.

O homem é o homem e suas circunstancias

[...]Amar é qualquer coisa de mais grave e significativo do que o entusiasmo pelas linhas de um rosto e a cor de uma face; é decidirmo-nos por um certo tipo de ser humano que é simbolicamente anunciado nos pormenores do rosto, da voz e dos gestos. O amor é uma escolha profunda.