Livros de Jean de la Bruyere

Sobre o Autor

Jean de la Bruyere

Jean de la Bruyere foi um célebre ensaísta e moralista francês. Sua obra "Os caracteres" é considerada um fiel retrato moral.

Melhores Livros de Jean de la Bruyere

Entre o bom senso e o bom gosto está a diferença entre a causa e o efeito.

O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.

A morte só vem uma vez, mas se faz sentir em todos os momentos da vida.

O que é certo na morte talvez seja um pouco adocicado por aquilo que é incerto.

O amor dispensa palavras, já que os olhos sabem falar uma língua muito mais convincente

O amor dispensa palavras, já que os olhos sabem falar uma língua muito mais convincente. (Jean de La Bruyère)

É preciso um espírito especial para se fazer fortuna, sobretudo uma grande fortuna; não se trata nem do espírito bom nem do belo, nem do grande nem do sublime, nem do forte nem do delicado; não sei precisamente de qual se trata, e espero que alguém me possa esclarecer a tal respeito.

A impossibilidade de provar que Deus não existe, é a melhor prova de sua existência.

Há apenas duas maneiras de obter sucesso neste mundo: pelas próprias habilidades ou pela incompetência alheia.

Quanto mais nos aproximamos dos grandes homens, tanto mais percebemos que são apenas homens.

Enquanto os homens estiverem sujeitos a morrer, gostando de viver, os médicos serão metidos a ridículo e bem pagos.

Já vi uma moça, uma linda moça, que dos treze aos vinte e dois anos sonhava em ser mulher e, daí por diante, desejava ser homem.

Não construais estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas ás vossas vítimas.

Não se pode ir longe na amizade sem se estar disposto a perdoar os pequenos defeitos um ao outro.

Os homens desejam ser escravos em qualquer parte e colher aí a força para dominar noutro sítio.

A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.

Tememos a velhice, à qual não temos a certeza de poder chegar.

Do ódio à amizade a distância é menor que do ódio à antipatia.

É preciso que um autor receba com igual modéstia os elogios e as críticas que se fazem às suas obras.

O amor e a amizade excluem-se mutuamente.

Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.

O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.

No mundo, apenas há duas maneiras de subirmos, ou graças à nossa habilidade, ou mediante a imbecilidade dos outros.

A maior parte dos homens utiliza a melhor parte da vida para tornar a outra infeliz.

Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.

A troça é muitas vezes pobreza de espírito.

O escravo apenas tem um senhor, o ambicioso tem tantos quantos lhe puderem ser úteis para vencer.

Para mandar muito tempo e absolutamente sem alguém é indispensável ter a mão leve e, nunca lhe fazer sentir, por pouco que seja, a sua dependência.

Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.

À força de fazermos novos contratos e de vermos o dinheiro crescer nos nossos cofres, acabamos por nos julgarmos inteligentes e quase capazes de governar.