Livros de Jean Cocteau

Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez.

Sobre o Autor

Jean Cocteau

Jean Maurice Eugène Cocteau (5 de julho de 1889, Maisons-Lafitte, Yvelines, Île-de-France, França - 11 de outubro de 1963, Milly-la-Forêt, Essonne, Île-de-France, França), cineasta francês.

Melhores Livros de Jean Cocteau

Mais frases de Jean Cocteau

Ele não sabia que era impossível. Foi lá e fez.

Se eu prefiro os gatos aos cães é porque não existem gatos policiais.

A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe.

A moda morre nova. É isso que torna grave a sua leviandade.

O estilo é uma maneira muito simples de dizer coisas complicadas.

Uma vez que estes mistérios nos ultrapassam, finjamos ser os seus organizadores.

As leis morais são as regras de um jogo no qual todos fazem batota, e isto desde que o mundo é mundo.

Para o poeta a maior tragédia é se o admiram porque não o entendem.

A história é a verdade que se deforma, a lenda é a falsidade que se encarna.

Um segredo tem sempre a forma de uma orelha.

O poeta lembra-se do futuro.

O discernimento consiste em saber até onde se pode ir.

Confusa época em que os museus se transformam em igrejas e igrejas em museus.

Nada existe de audacioso sem a desobediência às regras.

A ciência serve apenas para se verificarem as descobertas do instinto.

O limite extremo da sensatez é o que o público baptiza de loucura.

O futuro não pertence a ninguém. Não existem precursores, apenas existem retardatários.

Um belo livro é aquele que semeia em redor os pontos de interrogação.

A beleza age mesmo sobre aqueles que não a constatam.

Escrever é batermo-nos com tinta para nos fazermos compreender.

A poesia é uma religião sem esperança.

Um artista não pode esperar qualquer ajuda dos seus pares.

A arte existe no instante em que o artista se afasta da natureza.

A juventude é uma conquista da maturidade.

Os jovens adoram desobedecer. Mas, actualmente, não há mais ninguém para lhes dar ordens.

A nascente desaprova quase sempre o itinerário do rio.

A verdade é muito nua, não excita os homens.

O virtuoso não serve a música. Serve-se dela.

Ninguém ignora que a poesia é uma solidão espantosa, uma maldição de nascença, uma doença da alma.

Os críticos julgam as obras e não sabem que são julgados por elas.

O corpo é um parasita da alma.

O tacto na audácia é sabermos até onde podemos ir.

Cuidado, este não é revolucionário. É um conservador de antigas anarquias.

Os sonhos são a literatura do sono.

Quando uma obra parece avançada para a sua época, é simplesmente porque a sua época está atrasada em relação a ela.

O poeta é uma mentira que diz sempre a verdade.

O que o público reprova em ti, cultiva-o: é o que és.

O tato consiste em saber até onde podemos ir.

Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez.

Não há amor; há unicamente provas de amor.

Por não saber que era impossível Ele foi lá e fez.

Mantenha-se forte diante do fracasso e livre diante do sucesso.