Livros de Epicuro

As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.

Sobre o Autor

Epicuro

Epicuro de Samos, do grego Επίκουρος (341-270 a.C.), filósofo grego.

Melhores Livros de Epicuro

Mais frases de Epicuro

A justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem.

Nenhum prazer é em si um mal, porém certas coisas capazes de engendrar prazeres trazem consigo maior número de males que de prazeres.

Os prazeres do amor jamais nos serviram. Devemos nos considerar felizes se não nos aborrecerem.

Tu, que não és senhor do teu amanhã, não adies o momento de gozar o prazer possível! Consumimos nossa vida a esperar e morremos empenhados nessa espera do prazer.

Aquele que melhor goza a riqueza é aquele que menos necessidade dela tem.

O prazer de fazer o bem, é maior do que recebê-lo.

A necessidade é um mal, mas não há necessidade de viver nela.

Se queres a verdadeira liberdade, deves fazer-te servo da filosofia.

Nada é bastante ao homem para quem tudo é demasiado pouco.

O desejo é a causa de todos os males.

O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade.

Não temos tanta necessidade da ajuda dos amigos quanto da certeza da sua ajuda.

Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade.

O homem sereno procura serenidade para si e para os outros.

Entre os homens, na maioria dos casos, a inatividade significa torpor, e a atividade, loucura.

A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.

Queres ser rico? Pois não te preocupes em aumentar os teus bens, mas sim em diminuir a tua cobiça.

Cada um deixa a vida como se tivesse acabado de começá-la.

As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.

O justo é tranquilíssimo, o injusto é sempre muito solícito.

A amizade e a lealdade residem numa identidade de almas raramente encontrada.

É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho.

A liberdade é o maior fruto da auto-suficiência

Não se pode não ter medo quando se inspira o medo.

Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades.

Todo o desejo incômodo e inquieto se dissolve no amor da verdadeira filosofia.

Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem canse o fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma.

E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou, assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz.

Assim como realmente a medicina em nada beneficia se não liberta dos males do corpo, assim também sucede com a filosofia se não liberta das paixões da alma.

A serenidade espiritual é o fruto máximo da justiça.

Toda a amizade é desejável por si própria, mas inicia-se pela necessidade do que é útil.

Se queres enriquecer Pítocles, não lhe acrescentes riquezas: diminui-lhe os desejos.

Nossa alma é composta de átomos, por isso é mortal como nosso corpo, nos é dado viver uma só vez. As multidões se consolam com a esperança de outra vida melhor.

Aquele que inspira medo aos outros não está, ele próprio, livre desse medo.

Qualquer argumentação filosófica que não tenha como preocupação principal abordar terapeuticamente o sofrimento humano é inútil

Somente o justo desfruta de paz de espírito.

Faz tudo como se alguém te contemplasse.

O essêncial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima, e desta somos nós os senhores.

Um homem é rico em proporcao às coisas que pode dispensar.

Os prazeres do amor jamais nos serviram. Devemos nos considerar felizes se não nos aborrecem.

Caráter é aquilo que você é quando ninguém está te olhando.

O prazer de fazer o bem é maior do que o de recebê-lo. -

Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros são naturais e não necessários; outros nem naturais nem necessários, mas nascidos apenas de uma vã opinião.

Na discussão, o vencido obtém maior proveito, pois aprende aquilo que ainda não sabia

Fazei tudo como se alguém te vigiasse.

Não pode afastar o temor que importa para aquilo a que damos importância quem não saiba qual é a natureza do universo e tenha a preocupação das fábulas míticas. Por isso não se podem gozar prazeres puros sem a ciência da natureza.

Os átomos encontram-se eternamente em movimento contínuo, e uns se afastam entre si uma grande distância, outros detêm o seu impulso, quando ao se desviarem se entrelaçam com outros ou se encontram envolvidos por átomos enlaçados ao seu redor. Isto o produz a natureza do vazio, que separa cada um deles dos outros, por não ter capacidade de oferecer resistência. Então a solidez própria dos átomos, por causa do choque, lança-os para trás, até que o entrelaçamento não anule os efeitos do choque. E este processo não tem princípio, pois que são eternos os átomos e o vazio.

Deus, ou quer impedir os males e não pode, ou pode e não quer, ou não quer nem pode, ou quer e pode. Se quer e não pode, é impotente: o que é impossível em Deus. Se pode e não quer, é invejoso: o que, do mesmo modo, é contrário a Deus. Se nem quer nem pode, é invejoso e impotente: portanto nem sequer é Deus. Se pode e quer, que é a única coisa compatível com Deus, donde provém então existência dos males? Por que razão é que não os impede?

A morte é meramente a separação dos átomos que nos compõe. Não anuncia portanto nem castigos nem recompensas para os homens. Não devemos temer nem a morte e menos ainda, as punições infernais inventadas pela ignorância e pela supertição.

Se Deus é omnipotente, omnisciente e benevolente. Então o mal não poderia continuar existindo. Se for omnipotente e omnisciente, então tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele, ainda assim não o faz. Então Ele não é bom. Se for omnipotente e benevolente, então tem poder para extingir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe quanto mal existe, e onde o mal está. Então Ele não é omnisciente. Se for omnisciente e bom, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas isso elimina a possibilidade de ser omnipotente, pois se o fosse erradicava o mal. E se Ele não for omnipotente, omnisciente e bom, então porquê chama-lo de Deus?

Não sabemos escolher o que nos trará felicidade. E o que queremos nem sempre é o que precisamos

“Das coisas que a sabedoria proporciona para tornar a vida inteiramente feliz, a maior de todas é uma amizade”.

A verdadeira riqueza não consiste em ter grandes posses, mas em ter poucas necessidades.

Faze tudo como se alguém te vigiasse!

Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?

O mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos.