Livros de Cesare Beccaria

Cada delito embora privado, ofende a sociedade, mas nem todo delito procura sua destruição imediata

Sobre o Autor

Cesare Beccaria

Cesare Beccaria foi célebre jurista e filósofo italiano. Escreveu "Dos delitos e das penas", obra estudada até hoje na área de Direito.

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Para que uma pena produza o seu efeito, basta que o mal que ela mesmo inflige exceda o bem que nasce do delito.

Não é a intensidade da pena que produz o maior efeito sobre o espírito humano, mas a extensão dela.

Quereis prevenir delitos? Fazei com que as leis sejam claras e simples.

Nunca um juramento fez algum réu dizer a verdade.

(A tortura) é o meio mais seguro de absolver os criminosos robustos e condenar os fracos inocentes.

Quanto mais a pena for rápida e próxima do delito, tanto mais justa e útil ela será.

Nada é mais perigoso do que o axioma comum de que é necessário consultar o espírito da lei. Esta é uma barreira rompida pela torrente das opiniões.

A finalidade das penas não é atormentar e afligir um ser sensível (...) O seu fim (...) é apenas impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e dissuadir os outros de fazer o mesmo.

Cada cidadão deve ter a convição de poder fazer tudo o que não contraria as leis, sem temer outro inconveniente além daquele que pode resultar da ação da mesma.

Cada delito embora privado, ofende a sociedade, mas nem todo delito procura sua destruição imediata

A história dos homens é um imenso oceano de erros, no qual se vê sobrenadar uma ou outra verdade mal conhecida.

Só a arte das interpretações odiosas, que é ordinariamente a ciência dos escravos, pode confundir coisas que a verdade eterna separou por limites imutáveis.

É melhor prevenir os crimes do que ter de puni-los. O meio mais seguro, mas ao mesmo tempo mais difícil de tornar os homens menos inclinados a praticar o mal, é aperfeiçoar a educação

Um dos maiores travões aos delitos não é a crueldade das penas, mas a sua infalibilidade (...) A certeza de um castigo, mesmo moderado, causará sempre impressão mais intensa que o temor de outro mais severo, aliado à esperança de impunidade.

Parece-me absurdo que as leis, que são a expressão da vontade pública, que abominam e punem o homicídio, o cometam elas mesmas e que, para dissuadir o cidadão do assassínio, ordenem um assassínio público.