Blaise Pascal . (Clermont-Ferrand, Puy-de-Dôme, 19 de Junho de 1623 - Paris, 19 de Agosto de 1662). Filósofo, fÃsico, matemático e escritor francês.
A verdadeira moral não se preocupa com a moral: quer isto dizer que a moral do juÃzo não se importa nada com a moral do espÃrito - que não tem regras.
A imaginação tem todos os poderes: ela faz a beleza, a justiça, e a felicidade, que são os maiores poderes do mundo.
Quando considero a duração mÃnima da minha vida, absorvida pela eternidade precedente e seguinte, o espaço diminuto que ocupo, e mesmo o que vejo, abismado na infinita imensidade dos espaços que ignoro e me ignoram, assusto-me e assombro-me de me ver aqui e não lá. Quem me pôs aqui? Por ordem de quem me foram destinados este lugar e este espaço?.
É indispensável conhecermo-nos a nós próprios; mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, seria útil, ao menos para regularmos a vida, e nada há de mais justo.
Quando descobrimos um estilo natural, ficamos espantados e satisfeitos, pois esperávamos um autor e encontramos um ser humano.
Posso nunca ter sido (...), por conseguinte não sou um ser necessário.
Somos tão presunçosos que desejarÃamos ser conhecidos em todo o mundo... E tão vaidosos que a estima de cinco ou seis pessoas que nos rodeiam, nos alegra e nos satisfaz.
Duas coisas instruem o homem, qualquer que seja a sua natureza: o instinto e a experiência.
Todas as ocupações dos homens tendem à posse de alguma coisa; e eles não têm nem tÃtulo para a possuir justamente nem força para a possuir com segurança.
Pesemos o lucro e a perda tomando por coroa (no jogo de cara ou coroa) que Deus existe. Avaliemos estes dois casos: se vencerdes, ganhais tudo; se perderdes, não perdeis nada. Apostai, portanto, que ele existe, sem hesitar.
É uma doença natural no homem acreditar que possui a verdade.
Deus tem dado provas suficientes para aqueles com uma mente aberta e coração aberto mas que são suficientemente vagos para não obrigar aqueles cujos corações estão fechados.