Livros de Adriana Falcão

Paixão é quando apesar da placa perigo o desejo vai e entra.

Sobre o Autor

Adriana Falcão

Adriana Falcão nasceu no Rio, em 1960, mas passou boa parte de sua vida em Recife. Roteirista da TV Globo, escreve para séries como Comédias da Vida Privada e A Grande Família, além de roteiros para cinema.

Melhores Livros de Adriana Falcão

Mais frases de Adriana Falcão

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

[Trecho do Livro A Máquina] Seu coração disse pra sua cabeça, vá, e sua cabeça disse pra sua coragem, vou, e sua coragem respondeu, vou nada, mas sua boca não ouviu e beijou.

Irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio do seu peito.

Solidão é uma ilha com saudade de barco.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, o seu pensamento reapresenta um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do seu sossego.

Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.

Certeza é quando uma idéia cansa de procurar e pára.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Palavras nunca mudam de idéia.

[Trecho do Livro A Máquina] Seu coração disse pra sua cabeça, vá, e sua cabeça disse pra sua coragem, vou, e sua coragem respondeu, vou nada, mas sua boca não ouviu e beijou.

Seu coração disse pra sua cabeça, vá, e sua cabeça disse pra sua coragem, vou, e sua coragem respondeu, vou nada, mas sua boca não ouviu e beijou.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta aos outros.

A felicidade é um agora sem nenhuma pressa...

INDECISÃO é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

CULPA é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.

Amizade é qundo você não faz questão de você e se empresta aos outros.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro...

[Trecho do Livro A Máquina] Karina: - Desprezo é quando a importância da pessoa escapole do pensamento da gente por conta própria, Antônio. Eu tou tangendo tua presença da minha cabeça mas é só para facilitar o cabimento de muitas outras coisas.

DEFINIÇÕES Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação, Esse negócio de amor, não sei explicar.

MANIA DE EXPLICAÇÃO Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa. Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra. As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha. Solidão é uma ilha com saudade de barco. Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer eu deixo é pouco. Pouco é menos da metade. Muito é quando os dedos da mão não são suficientes. Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Renúncia é um não que não queria ser ele. Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe. Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Orgulho é uma guarita entre você e o da frente. Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja. Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho. Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia. Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo. Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo. Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa. Desatino é um desataque de prudência. Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Emoção é um tango que ainda não foi feito. Ainda é quando a vontade está no meio do caminho. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Desejo é uma boca com sede. Paixão é quando apesar da placa perigo o desejo vai e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.

Palavras ao vento A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso! Com A se escreve arrependimento que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: adeus... Ah, é com A que se faz abracadabra, palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe e vice-versa... Com B se diz belo - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a bênção, um sim que pretende dar sorte. Com C, calendário, que é onde moram os dias e o carnaval, esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. Civilizado é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra você` e sabe o que é contrato: você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo. Com D , se chega à dedução, o caminho entre o se e o então... Com D começa defeito, que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede desculpa, uma palavra que pretende ser beijo. E tem o E de efêmero, quando o eterno passa logo; de escuridão, que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e emoção, um tango que ainda não foi feito. E tem também eba!, uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo... F é para fantasia, qualquer tipo de já pensou se fosse assim?; fábula, uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e fé, que é toda certeza que dispensa provas. A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com o J. G, de grade, que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de goleiro, alguém em quem se pode botar a culpa do gol; G de gente: carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo. Depois vem o H de história: quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada. O I de idade, aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira. J de janela!, por onde entra tudo que é lá fora e de jasmim, que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim. L de lá, onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de lágrima, sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração, e de loucura, coisa que quem não tem só pode ser completamente louco. M de madrugada, quando vivem os sonhos... N de noiva, moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro. O de óbvio, não precisa explicar... P de pecado, algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou. Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê. E R, de rebolar, o que se tem que fazer pra chegar lá. S é de sagrado, tudo o que combina com uma cantata de Bach; de segredo, aquilo que você está louco pra contar; de sexo: quando o beijo é maior que a boca. T é de talvez, resposta pior que ´não`, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... De tanto, um muito que até ficou tonto... De testemunha: quem por sorte ou por azar, não estava em outro lugar. U de ui, um ài que ainda é arrepio; de último, que anuncia o começo de outra coisa; e de único: tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado. Vem o V, de vazio, um termo injusto com a palavra nada; de volúvel, uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira. E chegamos ao X, uma incógnita... X de xingamento, que é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de xô, única palavra do dicionário das aves traduzida para o português. Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de zaga, algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de zebra, quando você esperava liso e veio listrado; e de zíper, fecho que precisa de um bom motivo pra ser aberto; e de zureta, que é como fica a cabeça da gente ao final de um dicionário inteiro.

Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.

Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.

Perdão é quando o Natal acontece em outra ápoca do ano.

Todo tipo de indelicadeza dispara alarme no meu peito.

Abandono: uma jangada que sai sem você dentro dela.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Beijo é um carimbo que serve para mostrar que a gente gosta daquilo.

Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.

Paixão é quando apesar da placa perigo o desejo vai e entra.

Mais triste que perder alguém que a gente ama? Só se a gente perdesse a memória

Felicidade, é um agora sem pressa nenhuma!

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro...

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

[Trecho do Livro A Máquina] E foi mesmo na frente da igreja que a vida de Antônio deu uma volta medonha, pois, no que viu Karina, seu coração disse pra sua cabeça, vá, e sua cabeça disse pra sua coragem, vou, e sua coragem respondeu, vou nada, mas sua boca não ouviu e beijou Karina bem ali, no meio da praça, e a boca de Karina não disse não, e nem poderia, pois estava por demais ocupada. Daí pra frente se sucederam muitas noites de festa e muitas outras de desgraça tanto no coração dele como no dela, pois a graça do amor é justamente esse emperrado. Quer, não quer, pode, não pode, quer mas não pode, pode mas não quer, um passa a querer o que o outro desquer e esse só vai querer novamente com a desquerência do outro. O fato é que, foi, não foi, Karina e Antônio foram destrocando juras para lá e para cá, cada vez mais muitas, e Nordestina acabou se acostumando com aquelas palavras de amor passeando pelas ruas até não sei que horas da madrugada. O nome de Antônio e Karina passara a só andar juntos na boca do povo. Lá vêm Karina e Antônio, lá vão eles. A palavra sempre lhes servia de acompanhante. Os dois não se afastavam nem nas frases, nem nos cantos, nem mesmo no pensamento. Seus olhos também não se afastavam nunca, os dele dos dela, os dela dos dele, nem as bocas e nem as mãos. Os pedaços de um foram descobrindo os pedaços do outro, por partes, até chegar a hora em que cada pedaço de um conhecia o outro inteiro. Karina nunca tinha visto isso nem em filme. Não daquele jeito. Antônio também desconhecia esse negócio que dá dentro da pessoa nessa hora. Um negócio que só tem vantagem, uma atrás da outra, e bastam apenas dois para senti-lo, mais nada, podia existir coisa melhor na vida? Na noite em que Antônio e Karina viraram um só de vez, quando todos os pedaços dos dois, sem faltar nenhum, se ajeitaram num mesmo espaço, e as duas bocas, enquanto separadas, murmuraram bobagens importantíssimas, e os dois pensamentos conheceram juntos lugares que não existem, coincidiu que a lua também estava cheia. E se a lua estava cheia, a noite também devia estar se sentindo o máximo.

Começa, e vai, se envolve, e sonha, e cai, e chora, e sofre (e como), não para, vai em frente, acredita, não recua, representa, e dança, e pula, se diverte, desaba, que agonia, não desiste, se levanta, recomeça, olha o riso, se aventura, não adianta, se entristece, se arrepia, se emociona, e, de repente, sem aviso, é o fim, e acaba tudo. (...) Nunca mais vou me apaixonar na vida. Mas posso mudar de idéia.

DEFINIÇÕES Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação, Esse negócio de amor, não sei explicar.

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Paixão é quando apesar da palavra “perigo” o desejo chega e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação, Esse negócio de amor, não sei explicar.