Livros de Paulo Francis

Sobre o Autor

Paulo Francis

Paulo Francis, pseudônimo de Franz Paulo Trannin da Matta Heilborn (3 de setembro de 1930, Rio de Janeiro - 4 de fevereiro de 1997, Nova York); Jornalista, articulista, crítico e escritor brasileiro.

Melhores Livros de Paulo Francis

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incumum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado.

Qualquer pessoa inteligente é contraditória

Quem não lê não pensa... ...E quem não pensa será para sempre um servo.

Quem não lê, não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo.

Gosto que me leiam e saibam o que acho das coisas. É uma forma de existir. Trabalho é a melhor maneira de escapar da realidade.

Eu gostaria de ser o fantasma do Metropolitan Museum, escondido durante o dia e saindo à noite para olhar o que há.

Não levo ninguém a sério o bastante para odiá-lo.

A ignorância é a maior multinacional do mundo.

Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha se dado conta disso.

Ser comunista, hoje, exige um ato de fé sobre-humana.

Os baianos invadiram o Rio para cantar Ó, que saudades eu tenho da Bahia.... Bem, se é por falta de adeus, PT saudações.

Não há quem não cometa erros, e grandes homens cometem grandes erros.

Marx escrevendo sobre dinheiro é como padre falando sobre sexo.

Dizem que escrever é um processo torturante para Sarney. Sem dúvida, mas quem grita de dor é a língua portuguesa.

Até paranóicos têm inimigos de verdade.

[A respeito da caduquice da Petrobras]: Godzilla morre no fim. Mas faz um estrago dos diabos.