Livros de Henri Montherlant

Sobre o Autor

Henri Montherlant

Henry de Montherlant (21 de abril de 1896 – 21 de setembro de 1972) foi um escritor, ensaista e novelista francês.

Melhores Livros de Henri Montherlant

A melhor morte é aquela que nos agrada.

É preciso que a sociedade tenha ódios para fazer as transformações com que progride, tal como a terra precisa de ser lavrada para ser fértil.

A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros.

Não há poder. Há um abuso do poder, nada mais.

Não pode fazer com que um homem comum abandone uma ideia que ele julga difícil de compreender e que julga ter compreendido.

O homem não pode de forma alguma impedir de ter pela mulher um desejo que a aborrece; a mulher não pode de forma alguma ter pelo homem uma ternura que o aborrece.

Todos os grandes homens apenas agem e escrevem para desenvolver duas ou três ideias.

Morremos quando não há mais ninguém por quem tenhamos vontade de viver.

Tudo o que não é paixão tem um fundo de aborrecimento.

Quando se ama, a fidelidade nada custa.

Quando se envelhece, as irritações transformam-se em tristeza.

A felicidade nunca me aborrece.

A infelicidade só se consola com a infelicidade dos outros.

As épocas perturbadas fazem perder tempo. Só se pensa em salvar a cabeça, e não há tempo para fazer mais nada.

Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.

Se não estás disposto a matar aquele a quem pretendes odiar, não digas que o odeias; estás a prostituir tal palavra.

Muitas coisas, não vale a pena dizê-las. E muita gente não merece que lhes digam outras coisas. Isto faz muito silêncio.

Depois de se fazer amor, o primeiro a falar diz uma tolice.

Vivam os meus inimigos! Eles, ao menos, não me podem trair.

Os homens inteligentes não podem ser bons maridos, pela simples razão de que não se casam.

Se fosse possível somente deslizar para os braços da mulher e no entanto não cair nas suas mãos.