Livros de Friedrich Nietzsche

Sobre o Autor

Friedrich Nietzsche

Filósofo alemão do século XIX, nascido em Röcken, Alemanha.

Melhores Livros de Friedrich Nietzsche

Tudo na mulher é adivinha e tudo nela tem uma única solução e essa é a gravidez.

Começamos a desconfiar das pessoas muito inteligentes quando ficam embaraçadas.

Um homem de génio é insuportável se, além disso, não possuir pelo menos duas outras qualidades: gratidão e asseio.

Onde não intervém o amor ou o ódio, a mulher sai-se mediocremente.

Uma pessoa continua a trabalhar porque o trabalho é uma forma de diversão. Mas temos de ter cuidado para não deixarmos a diversão tornar-se demasiado penosa.

Não posso acreditar num Deus que quer ser louvado o tempo todo.

A mulher foi o segundo erro de Deus.

Os métodos são as verdadeiras riquezas.

O verdadeiro homem quer duas coisas: perigo e jogo. Por isso quer a mulher: o jogo mais perigoso.

O homem procura um princípio em nome do qual possa desprezar o homem. Inventa outro mundo para poder caluniar e sujar este; de fato só capta o nada e faz desse nada um Deus, uma verdade, chamados a julgar e condenar esta existência.

No convívio com sábios e artistas facilmente nos enganamos no sentido oposto: não é raro encontrarmos por detrás dum sábio notável um homem medíocre, e muitas vezes por detrás de um artista medíocre - um homem muito notável.

É mais difícil ferir a nossa vaidade justamente quando foi ferido o nosso orgulho.

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.

O que o pai calou aparece na boca do filho, e muitas vezes descobri que o filho era o segredo revelado do pai.

Ter-se vergonha da sua imoralidade: é um degrau na escada em cujo extremo se tem também vergonha da nossa moralidade.

Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem.

Levar insidiosamente o próximo a uma boa opinião de nós e, depois, acreditar piamente nessa boa opinião: quem consegue imitar nesta habilidade as mulheres?

Quem for fundamentalmente um mestre, apenas toma a sério tudo o que se relaciona com os seus discípulos, - incluindo a si próprio.

O homem é uma corda esticada entre o animal e o super-homem, uma corda por cima do abismo.

Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do caráter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido.

Há uma exuberância na bondade que parece ser maldade.

O macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele.

Se se tem caráter, tem-se também uma experiência típica própria, que sempre retorna.

Os poetas são impudicos para com as suas vivências: exploram-nas.

O atractivo do conhecimento seria pequeno se no caminho que a ele conduz não houvesse que vencer tanto pudor.

Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Logo que comunicamos os nossos conhecimentos, deixamos de gostar deles suficientemente.

Encontra-se sempre, aqui e ali, algum semi-deus que consegue viver em condições terríveis, e viver vencedor! Quereis ouvir os seus cantos solitários? Escutai a música de Beethoven.

Todos vós, que amais o trabalho desenfreado (...), o vosso labor é maldição e desejo de esquecerdes quem sois.

As vivências terríveis fazem-nos pensar se o seu protagonista não é, ele próprio, algo de terrível.