Livros de André Gide

Nada torna um rosto mais impenetrável do que a máscara da bondade.

Sobre o Autor

André Gide

André Gide foi um escritor francês, fundador da revista Nouvelle Revue Française e da editora Gallimard. Considerado um dos intelectuais franceses de maior destaque.

Melhores Livros de André Gide

Mais frases de André Gide

Crê nos que buscam a verdade. Duvida dos que a encontraram.

Os pensamentos são como as flores, aquelas que apanhamos de manhã mantêm-se muito mais tempo viçosas.

As coisas pertencem a quem sabe desfrutá-las.

A dificuldade na vida é tomarmos a sério a mesma coisa durante tempo de mais.

Na vida, nada se resolve, tudo continua. Permanecemos na incerteza; e chegaremos ao fim sem sabermos com o que podemos contar.

Posso duvidar da realidade de tudo, mas não da realidade da minha dúvida.

Crê nos que buscam a verdade. Duvida dos que a encontram.

Toda a teoria só é boa na condição de que, utilizando-a, se vá mais além.

Cada um quer apoderar-se daquilo que só pertence a todos.

A virtude é o que de melhor os indivíduos podem obter de si próprios.

Sinto-me em casa em qualquer sitio; e é sempre o desejo que me manda embora.

Como é que se vê que o fruto está maduro? Quando ele cai do ramo.

Aquilo a que chamo fadiga é a velhice, de que a morte constitui o único repouso.

Cada desejo enriqueceu-me mais do que a posse sempre falsa do objecto do meu desejo.

As adolescências muito castas fazem as velhices dissolutas.

Se não fizeres isto, quem o fará? Se não o fazes logo, quando será?

O mundo só poderá ser salvo, caso o possa ser, pelos insubmissos.

A maior infelicidade dos que são bafejados pela felicidade, é não saberem dizer: basta!

O que há de mais precioso de nós mesmos é o que fica por dizer.

O homem sensato é aquele que se surpreende com tudo.

Todas as obras de arte são de acesso bastante difícil. Se um leitor as julga fáceis é porque não soube penetrar no coração da obra.

Há aquilo que se sabe e há aquilo que se ignora. Entre uma coisa e outra está aquilo que se supõe.

Não te convenças de que a tua verdade possa ser encontrada por qualquer outro.

Se um jovem escritor conseguisse abster-se de escrever, não deveria hesitar em o fazer.

Já escrevi e estou sempre disposto a voltar a escrever o seguinte, que se me afigura de uma evidente verdade: «É com os bons sentimentos que se faz a má literatura». Nunca disse, nem pensei, que só se fazia boa literatura com maus sentimentos.

Os bons trabalhadores têm sempre a ideia de que ainda poderiam trabalhar mais.

Chamo jornalismo a tudo o que será menos interessante amanhã do que hoje.

Como não falaria eu com dificuldade? Tenho coisas novas a dizer.

Em geral, consideram-se sinceros todos os rapazes com convicções e incapazes de criticar.

Não há problemas; apenas há soluções. O espírito de homem, depois, inventa o problema.

O mal nunca está no amor.

As ações mais decisivas das nossas vidas são muitas vezes ações inconsideradas.

Só há obra de arte à escala do homem.

Não pode haver senão vantagem num acordo e prejuízo num conflito.

É preciso ter espirito para falar bem; para ouvir bem basta a inteligência.

A melancolia não passa de um entusiasmo que arrefece.

Não se pode, ao mesmo tempo, ser sincero e parecê-lo.

Não se descobrem novas terras sem se largar da vista a costa durante muito tempo.

É com bons sentimentos que se faz má literatura.

O apetite de saber nasce da dúvida. Deixa de acreditar e instrui-te!

Tantas pessoas que escrevem e tão poucas que lêem!

Um bom mestre tem sempre esta preocupação: ensinar o aluno a desenvencilhar-se sozinho.

As coisas mais belas são as que a loucura sopra e que a razão escreve.

Invejar a felicidade alheia é loucura: não nos saberíamos servir dela. A felicidade não se quer de confecção, mas sob medida.

A maior necessidade deste mundo é de confiança e amor.

O eu é odioso, dizeis. Não o meu.

A arte é a recaída de um fervor.

Quando um filósofo completa uma resposta, já ninguém se lembra qual foi a pergunta.

Para bem julgarmos é preciso afastarmo-nos daquilo que julgamos, depois de havermos estimado. Isto é verdade quanto aos países, aos seres e nós próprios.

Só nas horas de ócio se fazem coisas excelentes.

Passamos três quartos da vida a preparar a felicidade. Mas quantos gozam o último quarto?.

As coisas mais belas são ditadas pela loucura e escritas pela razão.

É em nome da fé que se mata.

É próprio do amor (...) ser obrigado a aumentar, sob pena de enfraquecer.

As coisas apenas valem pela importância que lhes damos.

Quando já não me indignar, terei começado a envelhecer.

Nada torna um rosto mais impenetrável do que a máscara da bondade.

A experiência ensina mais seguramente que o conselho.

Quem não sabe ser feliz em nada pode contribuir para a felicidade.

Encontrar uma boa fórmula não basta, trata-se de não a abandonar.

Acredito na virtude dos pequenos números, o mundo será salvo por um punhado de homens.

Só o ateísmo pode pacificar o mundo de hoje.

Nada embriaga como o vinho da infelicidade.

Sinto em mim a imperiosa obrigação de ser feliz, mas toda felicidade obtida às custas dos outros me parece odiosa

Que a importância esteja no teu olhar, não naquilo que olhas.

Tudo quanto nós próprios descobrimos ou voltamos a descobrir são verdades vivas; a tradição convida-nos a aceitar somente os cadáveres da verdade.

Não gosto dos homens, gosto do que os devora.

Toda criatura indica Deus, nenhuma o revela In: Os Frutos da Terra

A personalidade dos grandes homens faz-se das suas incompreensões.

O valor de uma coisa só depende da importância que damos a ela.

A sabedoria não reside na razão mas no amor

As coisas mais belas são as que inspira a loucura e escreve a razão.

Tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém escuta é preciso dizer de novo.

A obra de arte é o exagero da idéia. (“The work of art is the exaggeration of the idea.”)

Toda criatura indica deus, nenhuma o revela

A liberdade é difícil de se alcançar, mas o que fazer com a liberdade é muito mais difícil.

É melhor ser odiado pelo que você é do que ser amado pelo que você não é.

Não descobriremos terras novas se não nos atrevermos a perder de vista a margem durante longo tempo.